Cidadãos são convocados a defender o grupo de radicais
De acordo com informações da rádio Free Europe (RFE),
existe um relatório no qual o Movimento Islâmico do Uzbequistão (IMU), cujo
líder é Usmon Ghazi, anuncia que seus combatentes já não representam um
movimento, mas uma província do Estado Islâmico (EI). Eles juraram lealdade em
árabe para o EI e seu líder Abu Bakr al-Baghdadi.
De acordo com as palavras do juramento: "Graças ao
Senhor, na sequência do Todo-Poderoso, que vai à nossa frente, nos
comprometemos ser fieis para com o califado, que cedeu ao Islã. Agora nós somos
parte disso. Os lutadores do IMU deverão ser chamados de Estado Islâmico da
região de Khorasan".
Rolf, analista da Portas Abertas, explica: "Esse
acontecimento abre um novo capítulo na história do Islã radical na região. Em
vez de IMU, agora temos a província ‘Vilayat’ do Estado Islâmico. As pessoas
estão sendo convocadas a defender esse grupo de radicais. Isso pode levar à
chegada de muitos combatentes jihadistas, assim como ocorreu na Síria e no
Iraque".
"O IMU pode ter sido originado no Uzbequistão, mas o
movimento foi chutado para fora da Ásia Central, e está cada vez mais ativo no
Afeganistão e no Paquistão. As aspirações da nova província de Estado Islâmico
são consideráveis: Khorasan é o nome de uma antiga província, que incluiu
partes do moderno Irã, Afeganistão, Tajiquistão, Turquemenistão e Uzbequistão.
Podemos, portanto, esperar que Estado Islâmico esteja reforçando sua ideia de
controle total de uma região abrangida pelo conceito de Khorasan. Como o EI tem
uma reputação muito negativa para com os cristãos, a Igreja na Ásia Central
deve entrar em estado de alerta", conclui Rolf.
Fonte: Portas Abertas Internacional
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