Radio Evangélica

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

“Ainda que eu dê aos pobres tudo... e entregue o meu corpo para ser queimado, mas não tiver amor, nada disso me valer.” (1 Co 13.3)


Preocupo-me quando apregoamos espiritualidade sem amor,
quando a Igreja não chora com os que choram ou quando os relacionamentos se tornam cada vez mais utilitários. Preocupo-me quando o mundo age com mais misericórdia do que o povo de Deus, quando a Igreja passa a definir a experiência de fé a partir de ajuntamentos solenes e não de relacionamentos sinceros. Preocupo-me quando não amamos.
Estes versos confrontam minha vida ao afirmar que podemos ter dons espirituais, tamanha fé ou praticar toda sorte de ações sociais, porém, sem amor nada será aproveitado. Nem sermões ou liturgias cúlticas. Nem ações missionárias ou projetos
sociais. O amor, aqui exposto, não é apenas superior aos dons, mas um marcador de nossa identidade cristã. Somos de Jesus quando buscamos amar.
Para nosso temor e tremor, o Espírito descreve que o amor é perceptível, deixa marcas. É prático, notável e visível, paciente esperando pela hora oportuna. É benigno, fazendo com que a dor do vizinho seja também a nossa. Não arde em ciúmes, portanto evita comparações e se nega a criticar o próximo.

Texto extraído do Facebook da Igreja Presbiteriana do Brasil


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