JOÃO CARLOS MAGALHÃES
DE BRASÍLIA
DE BRASÍLIA
O pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP) "está querendo
tirar proveito" da onda de protestos para que ele deixe a presidência da
Comissão de Direitos Humanos da Câmara.
A opinião é de José Wellington Bezerra da Costa, 78, reeleito
anteontem presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus, principal
entidade da maior denominação evangélica do país, da qual Feliciano faz parte.
Análise: Sistema
da Assembleia de Deus ajuda fiéis a lidar com angústias
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"Ele é político, está querendo tirar proveito desse troço.
Ele está dando corda na coisa. Bobo ele não é", afirma Wellington,
lembrando, no entanto, que a entidade dá "respaldo" para o deputado
--que antes da polêmica era pouco conhecido fora dos círculos evangélicos.
Wellington é presidente da Convenção há 25 anos. Nesse período, a
Assembleia se consolidou como uma potência religiosa (12,3 milhões de fiéis) e
política (28 deputados federais).
"Somos muito assediados [por políticos]", diz o pastor,
que apoia a reeleição da presidente Dilma Rousseff: "A candidatura dela é
uma nomeação, não precisa nem ir para a eleição".
Folha - Há um levante preconceituoso contra
o Feliciano?
José Wellington - O
Feliciano é novo, jovem, inteligente e eu creio que vocês são inteligentes,
vocês estão vendo que ele está querendo tirar proveito. Ele é político, está
querendo tirar proveito desse troço. Ele está dando corda na coisa. O Marco
Feliciano, bobo ele não é.
Agora, eu acredito que há uma exploração, há uma exploração muito
grande do pessoal do lado de lá [críticos de Feliciano]. A verdade é essa: nós
estamos juntos da Igreja Católica. Porque a Igreja Católica não aceita. O que
nós não aceitamos a Igreja Católica não aceita.
Um bispo de São Paulo me telefonou e disse: "Pastor, vamos
fazer uma dobradinha, temos de marchar juntos porque não aceitamos". Eles
não aceitam aborto, casamento de pessoas do mesmo sexo. Eu vi ontem na imprensa
no Amazonas um juiz deu uma liminar para que o camarada lá casasse com duas
mulheres. Negócio de doido, né? Só no Amazonas dá um troço desse.
Nós, da Assembleia de Deus, não participávamos da vida política do
país. Só depois, quando eu assumi a presidência... Porque eu em janeiro agora
completei 25 anos na presidência da Convenção Geral, fui reeleito nove vezes.
Quando eu cheguei, com o crescimento da Assembleia de Deus, eu entendi que
precisávamos colocar alguém para nos representar. E isso foi feito. Hoje temos
28 deputados federais 'assembleianos'. No total, são 80 os parlamentares
evangélicos em Brasília [de diferentes denominações].
O Marco Feliciano... Ai, não foi porque ele é evangélico, foi um
acordo do partido. Destinaram aquilo para o PSC. Coube ao Marco Feliciano e ele
abraçou. Como ele antes de ser presidente dessa comissão havia feitos alguns
pronunciamentos... Nós não aceitamos o comportamento dessa gente, mas não os
perseguimos. Não temos qualquer preconceito com eles. Absolutamente nada. É que
o grupo que está apoiando essa gente, balizou, aqui no Congresso, algumas leis
que estão dando muito, muita força para essa gente, e dizem que o preconceito é
nosso. Pelo contrário, eles é que são os preconceituosos.
Eles quem?
O grupo, o grupo. Porque há um grupo patrocinando isso aí. Você
sabe que infelizmente que esse grupo de gays, lésbicas e essa gente cresceu
demais nos últimos tempos. Há interesse da parte deles que essas leis sejam
aprovadas. Mas acredito que uma sociedade sensata jamais aceitará um
comportamento antissocial como esse.
Qual a importância do Feliciano dentro da Assembleia de Deus?
Ele é um pastor tão igual como os demais. Eu tenho um filho
deputado federal, estava aí. O meu filho eu vejo melhor [risos]. Mas, como
pastor da Igreja, ele não tem qualquer destaque, qualquer direito a mais,
nenhuma proteção a mais, ele é um pastor igual aos demais.
Nas sessões da Comissão, parece existir uma unanimidade contra
Feliciano. Mas os valores que eles defendem são valores comuns aos 12,3 milhões
de fiéis da Assembleia de Deus, certo?
Valores comuns a uma sociedade sensata, uma sociedade sadia.
Quando escreveram o PL 122 [que criminaliza a homofobia], nós [evangélicos]
reunimos e tomamos algumas posições em relação àquilo ali. Chamamos os
deputados federais e pedimos para que eles segurassem a coisa. Eu mesmo fui lá
falar com o presidente da Câmara, fui falar com gente do Senado, até o senador
José Sarney [PMDB-AP, ex-presidente da Casa] me mandou uma cartinha muito
bonita. É uma posição nossa mais bíblica, nada preconceituosa. Por exemplo, se
chegam dois cidadãos lá [na igreja que ele comanda, em SP], se dizendo crentes
e pedindo que eu faça um casamento deles eu não faço nunca [risos]. Aí a lei
[do projeto] vai e me condena, diz que é discriminação, me joga na discriminação,
cinco anos de cadeia, sem direito a qualquer recurso, é um absurdo um troço
desse.
Dentro da Assembleia de Deus houve uma certa polêmica sobre a
colocação da maldição de Cã. Qual a posição da Convenção?
Essa é uma interpretação teológica. A Bíblia, quando conta a
histórica de Cã, a tradução chama de Cão, né?, é que aquele filho de Noé (eram
três) quando o pai tomou uns gorós e, bêbado, se despiu, ficou caído bêbado,
veio um dos filho, viu os dois, e saiu criticando, né?, outro veio, de costas,
e cobriu a nudez do pai, então esse o pai abençoou e outro ele amaldiçoou. Cada
um interpreta como queira. Qual foi a mudança que houve, se foi de cor, eu não
sei.
Mas eu soube que dentro da igreja a posição não é essa.
Olha, eu não sou paulista, eu sou cearense. A cor da pele não faz
muita diferente não, sem dúvida nenhuma. Eu recebo o irmão pretinho, a velhinha
pretinha, para mim eu tenho tanto carinho, amor e respeito quanto por qualquer
outro. Acredito que essa é a posição da maioria dos pastores. Agora, ele e
alguns outros pregam isso, que os negros, os africanos, são descendentes de
Cão.
O que o conjunto de valores dos evangélicos pode trazer para a
discussão dos direitos humanos?
Em primeiro lugar, eu parto da premissa da própria vida na nossa
Constituição. Que todos nós somos iguais perante a lei. Alguém disse que somos
quase iguais, mas a letra disse que somos iguais. Acho que todo brasileiro deve
ter sua liberdade de culto, de voto, do ir, do vir, os princípios de direitos
humanos que a Constituição predispõem, acredito que ali está muito correto para
todos nós. E também, em relação ao Estado ser laico, eu entendo perfeitamente o
texto da lei. O Estado é laico, mas o povo é cristão, o povo tem religião. De
maneira que essa interpretação. Entendo é que na vida administrativa deve ser
separado um do outro, são dois ramos equidistantes, porém quando se trata da
vida religiosa, todo povo tem a sua religião. E eu respeito perfeitamente. Eu
tenho amizade por todos eles [líderes de outras religiões].
Qual deve ser o papel de qualquer igreja num Estado?
Em primeiro lugar, nós trabalhamos para paz social, na recuperação
da criatura humana. Eu entendo que o homem, em si, tem condição de se recuperar
em qualquer circunstância da vida. O lado social, o benefício à criatura humana
em todas as áreas da vida, desde a educacional, da alimentação, da parte
familiar, da parte social, de se integrar à sociedade, procurar ajudá-lo para
que ele consiga emprego, trabalho, afim de que essa pessoa, que era uma pária
para a nação, passe a ser um cidadão de bem, operando, contribuindo para a
nação.
Na parte religiosa, nós temos muito o que ensinar da palavra de
Deus, nada do José Wellington, eu prego Jesus Cristo, nosso salvador. Quando
nós pregamos a bíblia, ela em si tem um poder transformador, não há necessidade
de qualquer adendo, qualquer filosofia para misturar com a bíblia, ela em si já
é a autoridade divina. O meu caso: aceitei Jesus com 8 anos de idade. Não
fumei, não bebi, não me prostituí. Eu tenho quase 79 anos e tenho uma saúde
perfeita.
O assédio dos políticos a vocês é muito grande?
É sim, somos bastante assediados. Só que a minha orientação como
presidente foi sempre procurar ajudar os de casa. Por que, se eu elejo uma
pessoa do nosso convívio eclesiástico, [é] alguém que eu tenho uma certa
ascendência [sobre], que ele possa ser um legítimo representante da igreja. Nós
temos aqui o Ronald, o Paulo, meu filho, quantas vezes eu não digo: 'Paulo,
senta aqui'. Temos que trabalhar os de casa. Eles merecem a atenção, a ajuda e
a confiança.
Como vocês escolhem as pessoas que apoiam?
Chegou a ser de senador para cima, que precisa de mais votos, aí
nós procuramos alguém que seja, no mínimo, amigo da igreja.
O que é ser amigo da igreja?
Normalmente, o senador da República já foi prefeito, já tem uma
história na vida política. E nós então vamos buscar. Nós tivemos algumas
dificuldades com o PT em São Paulo. Hoje não temos mais, graças à Deus por
isso. Hoje tenho boa amizade com o prefeito de São Paulo [Haddad], sempre tive
muita amizade com o Kassab, que saiu, tenho muito respeito e muita amizade
também pelo governador, agora, eu não posso fazer divergência de partidos, eu
trabalho com o povo. Na Igreja eu tenho PT, eu tenho PR, tenho PSDB, cada um
acha
que sua filiação está correta, Deus te abençoe. No contexto geral, somos
crentes.
Qual a sua opinião sobre a Dilma?
Eu vejo com muito bons olhos. Confesso a você que não votei na
Dilma. Eu tinha certos resquícios do PT lá em São Paulo. Mas esta senhora tem
superado e com admiração. Ela pegou uma caixa de marimbondo na mão, mas tem
sido muito honesta com seu governo e com o povo. Hoje, na minha concepção, a
candidatura dela é uma nomeação, não precisa nem ir para a eleição, ela é
eleita tranquilamente.
Vocês apoiam ela em 2014?
Eu até teria muito motivo para dizer não, mas esqueço tudo isso aí
a bem do povo, ela tem sido muito correta na administração do nosso país.
O "PT de São Paulo" o senhor quer dizer Marta Suplicy?
[Risos] Deixa isso pra lá. O meu concorrente [na eleição desta
semana], pelas informações que eu tenho ele recebeu todo o beneplácito do
Planalto. Eu não recebi, e não recebi porque também não pedi. Na nossa igreja
em São Paulo nunca entrou um centavo nem da prefeitura, nem do Estado nem da
nação. Nunca pedi, de maneira nenhuma. A presidenta, num ano desses, eu estava
aniversariando e ela foi lá me ver, me dar os parabéns. Foi lá com quatro
ministros, o Padilha e outros mais. Recebi com muito carinho, muito amor,
perfeitamente. Mas não peço. Agora, entendo que, se algum dia precisar pedir,
sou um brasileiro que paga imposto, tenho tanto direito quanto os demais.
E o senhor tem um poder muito forte.
Vou dizer uma coisa para você. Eu não sou político, sou de uma
família de políticos. Meu irmão foi deputado estadual durante três
legislaturas. Minha filha é vereadora em São Paulo, a Marta, foi reeleita agora
pela terceira vez. O Paulo foi eleito deputado com 162 mil votos, uma votação
relativamente boa para São Paulo. E acredito que, pelo trabalho que ele está
fazendo, talvez supere os 200 mil votos agora [em 2014]. Na eleição passada,
ainda o Quércia era vivo, ele foi lá na nossa Igreja, ele, Kassab e o Serra.
Eles me convidaram para que eu fosse suplente do Serra. E eu então agradeci a gentileza
deles e pedi dois dias [para pensar]. Eu até brinquei, "deixa eu consultar
minhas bases por dois dias". Na verdade, eu não ia aceitar. Eles voltaram,
eu agradeci, educadamente. Então o Quércia disse "pastor, eu estou doente,
você vai ser o senador". Eu disse: "é por isso que eu não
quero". Eu não tenho tempo para mexer com a política. Não quero. A minha
vocação é a igreja. Em São Paulo, nós temos 2.300 e poucas congregações
[filiais] ligadas ao nosso ministério. É um batalhão de gente.
No total, a Convenção tem quantas Congregações?
O número de evangélicos da Assembleia de Deus é um ponto de
interrogação. Em 1994, eu já era presidente, eu fiz um Censo entre nós e na
época nós contamos 12,4 milhões de crentes na Assembleia de Deus. O crescimento
da Assembleia de Deus, é o levantamento que eu tenho, é de 5,14% ao ano. Quando
estou falando de membro estou falando daquele que foi batizado e tem
responsabilidade na Igreja. Quando o Fernando Collor era presidente eu falei:
"Presidente, se nós fôssemos políticos, a Assembleia de Deus teria muito
mais condição de contar com o povo do que o seu partido, porque vocês não têm
uma filial em todos os municípios do Brasil." A Assembleia de Deus temos
em quase todas as vilas de todos os municpios do Brasil nós temos um templo.
São mais de 100 mil templos que tem a Assembleia de Deus no Brasil.
A revista britânica "The Economist" recentemente
comparou o papa a um presidente de uma empresa. É isso mesmo?
A igreja tem os dois lados. Tem o lado espiritual e o lado material,
o lado social. No lado espiritual, é a bíblia, oração, jejum, ensinamento
bíblico. Do lado material, do lado do patrimômnio, é uma empresa que nós temos
que administrá-la de acordo com as leis vigentes no país. A Assembleia de Deus
difere de outras igrejas evangélicas. Nós não vivemos correndo atrás do
dinheiro. O dinheiro para nós não é o essencial. Nosso desejo é ganhar almas
para Deus, o benefício da criatura humana. Nós somos um povo de vida social
modesta mas que procura cuidar da igreja administrando-a seguramente.
Qual a receita anual de todas as Assembleias juntas?
Não sei. Não estou lhe negando porque esses valores [não são] da
Convenção Geral. E a Convenção Geral tem o caixa mais pobre do mundo. Estou há
25 anos e desafio qual é o tesoureiro que possa dizer: "O José Wellington
usou R$ 0,05 do caixa".
E da Convenção?
São R$ 7 ou R$ 8 milhões. É muito pouco. A nossa contribuição
mensal é R$ 5 por mês [por obreiro], vou aumentar isso aí. Cada igreja tem a
sua autonomia administrativa. Lá em São Paulo, essas 2 mil e poucas igrejas,
essas todo o dinheiro vem para o Belém [central da congreção de Wellington em
São Paulo]. E ali a gente administra e repassa para as construções e
compromissos da igreja.
A maior parte que vocês juntam é gasto com o trabalho social?
Quanto vocês gastam com trabalho social? Tem muita gente que acha que as
igrejas evangélicas servem para enriquecer os pastores.
Fui comerciante em São Paulo, e quando saí, não saí rico, mas com
uma vida econômica estável. E o que eu tinha eu conservei até agora. Eu tenho
algumas propriedades, eu já tinha uma boa casa onde morar, carro novo,
caminhão. Não joguei fora, conservei. Mas digo por experiência: se alguém pensa
em ser pastor para ganhar dinheiro, pode procurar outra profissão. Estou
falando pastor, não estou dizendo essa turma que vive explorando, arrancando dinheiro
do povo. A Assembleia de Deus não faz isso.
Quem faz isso?
[risos] Você é um moço inteligente. A televisão está cheia dessa
gente. Nosso afã não é esse. Estou construindo um templo-sede em São Paulo,
porque nossa igreja na verdade ficou muito pequena, então compramos uma quadra
na Radial Leste e gastamos aí uns R$ 47, R$ 48 milhões. Estamos no acabamento.
[Perguntam]: "Quando o senhor vai inagurar?" Quando o dinheiro der
[risos].
Houve um aumento de quase 50% nos fieis da igreja entre 2000 e
2010, segundo o Censo. Por que cresceu tanto?
Existem duas operações. Primeiro, a bênção de Deus sobre nós. E em
segunda lugar é que a salvação que recebemos de Jesus é tão boa, ela é tão
gostosa, nos trás tanta alegria, tanta satisfação, que todo crente tem o prazer
de dizer que é crente. Nós transmitimos para o nosso semelhante aquilo que Deus
fez na nossa vida. Então, nessa demonstração de fé, estamos ganhando outros
para Jesus. Aí está o crescimento da Assembleia de Deus. Não é nossa filosofia,
não é nosso preparo cultural, é esta vida saudável que recebemos de deus e
partilhamos com aqueles que estão em volta de nós.
Com esse crescimento da igreja, e à luz do que ocorre com o
Feliciano, o senhor sente um aumento do preconceito contra os evangélicos no
Brasil?
Não, ao contrário. A minha geração, quando eu era criança, eu me
recordo muito disso aí, quantas vezes os irmãos iam dirigir cultos ao ar livre,
e terminava debaixo de pedradas, jogavam pedras, jogavam batatas, ovos,
cebolas, era um negócio tremendo. Nós sofremos isso aí. Na época, nas cidades
do interior do Ceará, se somavam um chefe religioso, um delegado de polícia e
um juiz de direito e os três... Templos nossos foram destruídos, entravam nas
casas do crentes, arrancavam as bíblias, faziam fogueira de bíblias nas praças,
isso aí nós chegamos a conhecer no meu tempo. De lá para cá melhorou muito. Por
que? Ontem, nossa penetração social era classe D para baixo. Hoje, pela graça
de Deus, conseguimos alcançar uma classe social mais alta. A nossa igreja tem juiz
de direito, tenho 14 netos e todos eles formados, quatro médicos. Então essa
penetração social, ela mudou a visão da Assembleia de Deus. Esse problemazinho
do Marco Feliciano é muito mais de enfeite da mídia e um pouco de proveito
dele.
Às vezes, parece que ele está sozinho.
Nós temos por ele muita amizade e queremos o melhor para ele.
Agora, não fomos nós que o indicamos para presidente da Comissão. Agora, já que
ele está lá, vamos procurar dar um respaldo. Desde que também ele tenha um
comportamento que não venha a comprometer a igreja.
Ele atraiu uma atenção negativa para a Assembleia?
[risos] Não, ele está tirando proveitozinho porque ele é vivo, né?
Essa campanha é parecida com a de uma campanha política?
Infelizmente, é. Não era assim. Eu me recordo de quantas vezes eu
me reunia com as lideranças da nossa igreja numa convenção, não tão grande
quanto essa, e os candidatos ali e nós votávamos por aclamação e OK.
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