Radio Evangélica

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Um pouco do sofrimento dos brasileiros que moram na zona rual



Hélio, 31 anos, tem como profissão cabo de turma, um tipo de supervisor de cortadores de cana. Mora no sitio Cana Brava, munícipio de Cuité de Mamanguape no estado da Paraíba (Seridó Paraibano). Hoje se encontra desempregado, pois a fazenda que o mesmo trabalhava parou suas atividades por falta de chuva.
Sua principal fonte de renda é um programa social do governo federal.
Está com uma pequena plantação de macaxeira, mas para que a mesma desenvolva também precisa de chuva. Cria um animal (uma cabra) para no futuro negociar com a mesma. Esse animal está se alimentando de comida domestica, pois não há pasto para o animal se alimentar.
Questionado sobre em relação à vida do campo ele falou que é feliz, apesar de todas as dificuldades que está passando. Pois não pensa em morar na cidade.
Seu pai, Enoch, 75 anos, trabalhou a vida inteira na agricultura, hoje se encontra aposentado pelo fundo rural mas se encontra com um problema no joelho, devido a uma artrose. Já procurou cirurgia pelo SUS, entrou até com uma ação judicial para consegui essa cirurgia, ganhou a causa. Mas ainda não foi cirurgiado, segundo ele o estado estava com uma divida de valor significativo para a empresa que fornece material para realização da cirurgia, por isso não teve a cirurgia realizada. E agora está na espera pela cirurgia há três anos.
Podemos ver que não são apenas os sertanejos que estão sofrendo com a seca.
E vejam o caos da nossa saúde publica.

Esses são pequenos exemplos. Quantos casos por aí existem parecidos com esses?


Joabson João

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