Radio Evangélica

segunda-feira, 6 de abril de 2015

A grande polêmica da redução da maioridade penal


Um dos argumentos das pessoas que são contra a redução da maioridade penal é: menos de 1% dos crimes são comedidos por adolescentes. Mas quero saber se conta a parte onde junta um grupo de marginais maiores e entre eles um menor, onde cometem o crime e o menor é quem sempre assume, são sempre bucha de canhão, isso sempre é premeditado sabendo, pois a pena para o menor é branda.
Outro argumento é falar que eles são vítimas da sociedade e falta investimento em educação e toda conversa bonita. Fico analisando a questão da educação se realmente falta investimento mesmo: na época que era estudava em escola pública apenas os estudantes do ensino fundamental recebiam livro e tinham que comprar caderno, caneta entre outros. Hoje em dia tem livro para o ensino fundamental e médio. Por sinal já tive acesso aos livros que são dados aos estudantes do ensino médio e são ótimos. Os alunos também recebem fardamento e até mesmo caderno, caneta, lápis grafite, lapiseira, caderno de desenho, etc. Com tudo isso, falta investimento em educação mesmo?
O problema é que os alunos não tem interesse em aprender mesmo, os pais não estão preocupados com o aprendizado dos filhos o que importa é eles estarem matriculados na escola para não perderem benefícios do governo. E quando são reprovados vão para um tal de conselho escolar para os mesmos serem aprovados e entrarem nas estatísticas do governo.
Em escola pública conta-se nos dedos os alunos que tem algum interesse em aprender algo e os que não querem aprender vão para escola fazer baderna na sala e se o professor repreender é ameaçado.
Também fui aluno de escola pública e não faz muito tempo, tive inúmeras dificuldades, na minha época as coisas não eram fáceis. Mas nem por isso me tornei um marginal por ser um e sempre respeitei professores. Não tive essas inúmeras vantagens que essa molecada tem hoje em dia. Não passei em todos os vestibulares que fiz, mas tive sucesso em alguns simplesmente por ter acesso limitado a conteúdos na época. Mas hoje depois de muito esforço sou Bacharel em Ciências Contábeis e Jornalista.
Assim como hoje tem professores que não tem interesse em passar conteúdos aos alunos na minha época também tinha. A diferença é que eu corri atrás, diferente dessa molecada de hoje que estão matriculados apenas para estatísticas. E quando aprotam sempre vem esse tal de conselho tutelar para defender, direitos humanos e tudo quanto é órgão governamental para defender marginal.
Esse argumento de falar que falta investimento em educação que muitos estão falando é furado. Bem que eu queria que na época de ensino médio eu tivesse acesso aos livros que essa molecada tem hoje dia.
Falam que a solução para diminuir a marginalidade seria a criação de escola integral. Mas se os alunos não tem interesse de estarem na escola em um turno terão algum interesse de estudarem dois?
O que na verdade acontece é que os pais não podem incentivar os jovens a trabalhar, começa até mesmo pelos pais que o governo ensina os mesmos a ficarem dependentes do mesmo. Se os pais tentarem ensinar os filhos a trabalharem vem esses órgãos com intenção de “defender” o jovem falando que é exploração infantil.
Uma coisa é certa: quem eu conheço que sempre trabalhou desde cedo até mesmo ajudou os pais com pequenas tarefas não se tornou marginal. Meu pai é um exemplo que começou a trabalhar aos 6 anos de idade e hoje é um homem integro. Eu já o ajudava quando tinha 8 anos de idade em seu pequeno comércio.
O certo não seria diminuir a maioridade penal de 18 para 16 anos e sim não existir esse negócio de idade para responder seus crimes. O certo seria responder pelo crime que cometeu independente da idade. Essa história de medida sócio educativa é na prática não funciona. A partir do momento que o individuo começar a ser tratado como verdadeiro criminoso pelos seus atos, possivelmente ele vai pensar inúmeras vezes antes de cometer crimes, nem muito menos irão servir de bucha de canhão para os criminosos adultos e assumirem crimes dos mesmos por terem certeza da impunidade.


Joabson João

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