Líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi conclamou os seus seguidores a
destruírem a Esfinge e as pirâmides do Egito. A informação, publicada pelo site Al Alam, reforça a interpretação de que a destruição de
monumentos históricos é uma “tarefa religiosa”, de acordo com al-Baghdadi. Para
os extremistas, nenhum objeto material deve ser idolatrado.
“O fato dos antigos muçulmanos que estiveram entre os seguidores
do profeta Maomé não terem destruído os monumentos dos faraós após entrarem em
território egípcio não significa que não devamos fazer isso agora”, pregou o
líder muçulmano no Kuwait, Ibrahim Al Kandari, endossando a posição do Estado
Islâmico no tema, segundo o site Al-Watan.
Além da ameaça externa, o Egito já enfrentou há três anos ameaças internas contra a
herança dos faraós. Um integrante do movimento radical de
origem salafista defendia a destruição das pirâmides e demais artefatos
antigos, relembrando o que Maomé fez em Meca, destruindo todo objeto de
idolatria. Além disso, o mesmo movimento defendia o fim do Ministério do
Turismo egípcio, uma indústria comparável a “prostituição”.
Vale lembrar que essa não é a primeira e, provavelmente, não
será a última vez que o legado dos faraós será posto em xeque.
Apesar das muitas lendas em torno do que teria acontecido com o
nariz da Esfinge – passando por um suposto tiro de canhão ordenado por Napoleão –, historiadores acreditam que o
monumento foi alvo do líder fundamentalista muçulmanoMuhammad Sa'im al-Dahr,
em 1378, após ele descobrir existiam adoradores da Esfinge.
Fonte: http://www.brasilpost.com.br
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