Radio Evangélica
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
Ataque armado na Nigéria deixa 30 mortos
Um grupo de homens armados matou pelo menos 30 pessoas em um ataque em Shonog, cidade de granjeiros cristãos no centro da Nigéria, onde 25 residentes ficaram feridos e 40 casas foram incendiadas
O ataque aconteceu segunda-feira (07/01), na região de Riyom, no Estado de Plateau, onde são frequentes ataques étnico-religiosos dessa natureza, informou o jornal local Punch. Grupos de líderes religiosos das etnias muçulmanas hausa e fulani costumam enfrentar granjeiros cristãos neste estado.
Vários homens armados invadiram a cidade por volta das 7h do horário local (4h, em Brasília), quando muitos homens tinham deixado suas casas para trabalhar nas fazendas. Muçulmanos radicais dispararam indiscriminadamente contra os moradores da cidade e mataram, principalmente, mulheres e crianças.
Mark Lipido, diretor da ONG local Stefanos Foundation, assegurou que o número de falecidos pode ser superior a 30, já que muitos residentes se refugiaram, após serem feridos, nas florestas próximas. "As informações que nos chegam indicam que os fulani atacaram Shorong. Nossas fontes nos indicam que foram encontrados cerca de 30 corpos na cidade e nas imediações", indicou.
"Os habitantes estão vendo, sem poder fazer nada, como os soldados não atuaram porque não pediram que atuassem", lamentou. Não em vão, o ataque aconteceu apesar da presença de militares nigerianos das Forças Especiais, desdobrados na zona para manter a paz no estado de Plateau.
O porta-voz das Forças Especiais, Salisu Mustapha, disse que o número elevado de pessoas que atacaram os cristãos atrasou a resposta dos soldados. "Os soldados tiveram que solicitar reforços porque eram muitos", declarou Mustapha.
Os enfrentamentos étnico-religiosos são frequentes nesta região central da Nigéria, onde já morreram milhares de pessoas nos últimos anos. A luta pela apropriação dos recursos naturais (como o pasto e a água) entre muçulmanos e granjeiros cristãos é uma das principais causas desta violência.
Fonte: World Watch Monitor e UOL
Vi no: http://www.portasabertas.org.br
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