Dentre eles,
estão cinco possíveis líderes do PCC; transporte público não funciona neste
domingo, 22
Imagem: Marco Antônio Carvalho/Estadão |
NATAL - A Secretaria de Segurança Pública do Rio
Grande do Norte divulgou neste domingo, 22, que, na última semana, 17 pessoas
foram detidas por ligação com a rebelião que deixou 26 mortes na Penitenciária
Estadual de Alcaçuz, na Grande Natal, e pela onda de ataques que se seguiu na
capital e no interior. Contra elas, foram instaurados inquéritos que deverão
apurar as responsabilidades dos envolvidos em crimes como homicídio e incêndio.
Mesmo com a chegada completa do efetivo previsto das Forças Armadas, 1,8 mil agentes,
ônibus do transporte público tiveram a circulação reduzida pelo quinto
dia.
O balanço da secretaria inclui os cinco homens retirados
do pavilhão 5 de Alcaçuz dois dias depois do massacre. Eles foram apontados
como líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e teriam coordenado as
mortes. O grupo foi autuado por dano ao patrimônio público, lesão corporal,
vilipêndio de cadáver e organização criminosa, além dos 26 homicídios
qualificados. Cláudio Candido do Prado, Tiago de Souza Soares, Paulo da Silva Santos,
José Francisco dos Santos e Paulo Márcio Rodrigues de Araújo aguardam que a
Justiça analise o pedido para transferência a uma unidade federal.
Além da Polícia Militar, participaram das prisões os
agentes da Força Nacional de Segurança, cujo efetivo no Estado foi reforçado
desde a semana passada, e da guarda municipal. Entre os detidos estão dois
adolescentes, além de homens que foram presos tentando jogar munição para
dentro de Alcaçuz e envolvidos com os incêndios contra veículos do transporte público
e carros oficiais.
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