Imagem: Reprodção/Internet |
Os fascistas culturais chegaram ao fundo do poço, e uma
vez lá dentro cavaram ainda mais para baixo. Ao menos é o que parece, já que em
Londres um grupo de militantes de extrema-esquerda que se disfarçam de
estudantes resolveram lutar por uma bandeira bem esquisita: banir filósofos e
pensadores “brancos” do currículo educacional. Ou seja, eles não querem mais
que as pessoas estudem pensadores como Platão, Descartes ou Immanuel Kant.
É assustador perceber que tal coisa acontece justamente
na Europa, um local que já foi o berço do pensamento, da sabedoria, de onde
muitos gênios das mais diversas áreas de estudos saíram. De acordo com a Gazeta
do Povo, esse foi o pedido realizado pelo diretório acadêmico da instituição de
ensino superior Escola de Estudos Orientais e Africanos (SOAS, na sigla em
inglês). Segundo eles é preciso “descolonizar” o ensino superior e, para isso,
a “maioria dos filósofos em nossos cursos” deve ser da África e da Ásia. A
requisição faz parte de uma campanha, dizem os alunos, para uma nova abordagem
do “legado estrutural e epistemológico do colonialismo dentro da nossa
universidade”.
A ideia, obviamente, é limitar e controlar totalmente o
acesso ao conhecimento. Se somente os chefões dessas facções políticas tiverem
acesso aos grandes pensadores, e se eles determinarem o que deve ou não ser
incluso na grade curricular das universidades, terá acabado de vez a liberdade
de expressão. Isso, ainda, sem mencionar que esse negócio de “ponto de vista
crítico” é só um eufemismo para analisar o trabalho dos outros segundo a régua
moral – ou imoral – da extrema-esquerda. Todo pensador que não estiver
precisamente alinhado aos interesses do partido ou do movimento terá como seu
destino a gaveta do esquecimento.
É o totalitarismo disfarçado de boas intenções, é o
racismo escancarado tentando se institucionalizar. Se uma ideia absurda como
essa passar, a Europa pode dar adeus aos seus séculos de desenvolvimento. O
continente irá voltar à idade da pedra ou ficará nas mãos dos muçulmanos,
porque estes estão mais preocupados em ocupar espaços e impor sua cultura.
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