Imagem:Internet/Reprodução |
BRASÍLIA (Reuters) - O Regime Geral da Previdência Social
registrou um déficit de 151,9 bilhões de reais no ano passado, em valores
atualizados pelo INPC, um aumento de 59,7 por cento sobre 2015, segundo dados
divulgados nesta quinta-feira pela Secretaria da Previdência do Ministério da
Fazenda.
Em valores nominais, o déficit somou 149,7 bilhões de
reais.
A arrecadação total foi de 364 bilhões de reais, uma
queda de 6,4 por cento sobre o ano anterior, enquanto as despesas aumentaram
6,6 por cento para 515,9 bilhões de reais.
A Previdência urbana teve déficit pela primeira vez
depois de sete anos de superávits, registrando um resultado negativo de 46,8
bilhões de reais. Já a Previdência no setor rural teve um déficit de 105
bilhões de reais.
O déficit crescente da Previdência é um dos principais
argumentos do governo para defender a reforma enviada ao Congresso em dezembro.
Nesta manhã, o ministro interino do Planejamento, Dyogo
Oliveira, disse que o governo vai trabalhar para que a reforma seja aprovada no
menor prazo possível, mas entende que precisa respeitar o tempo do Congresso.
”É um tempo do Congresso Nacional. O que nós faremos é
nos dedicar ao máximo para que haja uma tramitação rápida”, disse a jornalistas
durante evento sobre a Lei de Responsabilidade das Estatais.
Oliveira disse também que o ministério está desenvolvendo
uma série de atividades para efetivamente implantar e fazer com que todas as
estatais estejam em conformidade com a nova lei, regulamentada no final do ano,
que estabelece normas para a indicação de diretores, presidentes e membros dos
conselhos de administração.
Segundo ele, Banco do Brasil, BNDES e Petrobrás estão
próximos de cumprir todos os requisitos e até março já estarão completamente
adequados.
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