"Os
civis continuam suportando o impacto do conflito armado em curso, bem como o
fracasso de seus líderes para parar a luta", disse a vice-alta comissária
da ONU para os direitos humanos
Apesar de ter diminuído o número de
violações de direitos humanos cometidas pelas partes
envolvidas no conflito armado do Sudão do Sul, a agência da ONU para os
direitos humanos (ACNUDH) informou, nesta quarta-feira (24), que o número de
civis obrigados a fugir da violência já se aproxima dos 2 milhões e que não há
probabilidade de que essas pessoas regressem às suas casas.
“Os civis continuam suportando o impacto do
conflito armado em curso, bem como o fracasso de seus líderes para parar a
luta”, disse a vice-alta comissária da ONU para os direitos humanos, Flavia
Pansieri, em um painel de discussão do Conselho de Direitos Humanos da ONU
sobre o Sudão do Sul, em Genebra.
Pansieri confirmou que desde dezembro de
2013, cerca de 1,5 milhão de pessoas ficaram deslocadas internamente no interior do
país, e 400 mil pessoas se refugiaram nos países vizinhos – Quênia, Uganda,
Etiópia e Sudão. Além disso, ela alertou que o país atravessa extrema
insegurança, além de uma possível escassez de alimentos.
Ao longo do conflito, a Portas Abertas tem
divulgado notícias sobre a forte perseguição aos cristãos no Sudão do Sul. A
violência já resultou em centenas de vítimas. Em fevereiro desse ano, diversas igrejas foram atacadas e saqueadas no
país; e pastores foram presos.
Além disso, ondas de violência obrigam a Portas
Abertas a interromper o seu trabalho em algumas regiões do Sudão do Sul. Ore
pela segurança da equipe no campo, pelas pessoas envolvidas no trabalho e pela
paz no país.
Apesar de todas as
dificuldades, vale a pena servir nossos irmãos sul-sudaneses. Participe!
Vimos no site: Portas Abertas
Foto: Site Portas abertas
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