Ontem fiquei sabendo que um líder
religioso foi preso sendo acusado de manter a filha em cárcere privado e
impedir a filha de ir à escola. A princípio fiquei surpreso, pois pelo que
conheço dele ele não teria índole para isso.
Mas ao chegar em casa minha
esposa estava assistindo um jornal local onde mostrou o motivo dele impedir a
filha de ir à escola. Pois segundo o jornal a filha se envolveu com um moleque
desses que faz parte de uma dessas facções criminosas. E vizinhos foram
entrevistados, afirmando que não tinham o que falar dele, que é uma pessoa de
bom caráter e jamais manteve a filha em cárcere privado.
Interessante que a diretora da
escola (que é pública) afirmou que na escola que a filha dele estudava não tem
membros de nenhuma facção criminosa. Honestamente por onde ando vejo que toda
escola pública tem esses moleques que fazem parte das facções onde cantam
musicas que além de cantarem musicas também fazem questão de usarem os
celulares tocando musicas que exaltam essas facções. E se essa diretora não
reconhece esse tipinho eu faço questão de mostrar a ela que na escola que está à
frente tem esse tipo de marginal sim.
Caso ele soltasse a filha e
ocorresse o pior ele seria crucificado por deixar a filha solta. Mas querer
“prender” para evitar o pior já vem sendo incriminado.
Hoje assistindo um programa local
vi que o líder concedeu uma entrevista a uma emissora de tv local falando que não
prendia a filha, mas o que fez foi para evitar o pior com ela.
E depois ao vivo a pessoa que
está à frente do conselho tutelar também foi entrevistada e interessante que
ele apenas contou a versão da garota, que para ele foi à única que prevaleceu. E
o que mais chamou a atenção foi que pelo que deu a entender é que os pais agora
não podem educar os filhos e sim o Estado.
Continuo com a pergunta: Até
quando o Estado pode intervir na educação de nossos filhos?
Joabson João
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