Sem rejeitar a autoridade do governo secular, Hubmaier (Teólogo
anabatista) criticou durante a coerção do pensamento e a imposição das crenças
e condenou a queima de hereges na fogueira. Criticou também lideres protestante,
como Zuinglio (líder da reforma suíça), que entregavam os dissidentes aos
magistrados para serem torturados e executados. Referindo-se aos caçadores de
hereges (Ketzenmeister), tanto católicos quanto protestantes, Hubmaier
escreveu: “os inquisidores são piores de todos os hereges, porque, contrariando
a doutrina e o exemplo de Jesus, condenam os hereges à fogueira. [...] Porque
Cristo não veio trucidar, matar, queimar, mas para que as pessoas vivam em
abundancia”. Conclamou as autoridades religiosas, em especial, a empregar
somente a arma da Palavra de Deus contra aqueles que consideravam hereges e a
esperar e orar pelo arrependimento deles em vez de mata-los.
OLSON, Roger. História da Teologia Cristã. São Paulo:
Editora Vida, 1999 (p 430).
Esse texto foi extraído do livro: Quem é o perdido? Da editora, MAS o autor é Eguinaldo Hélio de
Souza.
Podemos observar nesse texto o problema da imposição do
evangelho. Jesus não impôs o evangelho a ninguém ele sempre pregou
arrependimento sempre foi manso e humilde e devemos seguir o exemplo dele.
O que mais me chamou a atenção nesse texto foi o final “orar
pelo arrependimento deles em vez de mata-los”.
Trazendo para os dias de hoje podemos tirar algumas
conclusões. Graças a Deus hoje não se mata aqueles que são contra o Cristianismo.
Mas em compensação temos um problema dentro das igrejas tem pessoas que não
sabem defender sua fé e querem ganhar vidas de uma maneira errônea: ao invés de
falar bem de Jesus falam mal da doutrina seguida pela pessoa que ela quer ganhar.
Vejo isso como um assassinato espiritual.
Joabson.
ResponderExcluirPois é, não se mata para impor religião aqui no Brasil.
Mas não faz muito tempo que aconteceram chacinas de índios, que não aceitaram ser catequismo. E faz menos tempo ainda, que juntava-se sacerdote, delegado e juiz para arbitrariamente prender pastores e evangélicos que iam às praças evangelizar.
Graças a Deus, isso passou!
Abraço.