Radio Evangélica

domingo, 19 de agosto de 2012

Inquisições até os dias de hoje


Sem rejeitar a autoridade do governo secular, Hubmaier (Teólogo anabatista) criticou durante a coerção do pensamento e a imposição das crenças e condenou a queima de hereges na fogueira. Criticou também lideres protestante, como Zuinglio (líder da reforma suíça), que entregavam os dissidentes aos magistrados para serem torturados e executados. Referindo-se aos caçadores de hereges (Ketzenmeister), tanto católicos quanto protestantes, Hubmaier escreveu: “os inquisidores são piores de todos os hereges, porque, contrariando a doutrina e o exemplo de Jesus, condenam os hereges à fogueira. [...] Porque Cristo não veio trucidar, matar, queimar, mas para que as pessoas vivam em abundancia”. Conclamou as autoridades religiosas, em especial, a empregar somente a arma da Palavra de Deus contra aqueles que consideravam hereges e a esperar e orar pelo arrependimento deles em vez de mata-los.

OLSON, Roger. História da Teologia Cristã. São Paulo: Editora Vida, 1999 (p 430).
Esse texto foi extraído do livro: Quem é o perdido?  Da editora, MAS o autor é Eguinaldo Hélio de Souza.
Podemos observar nesse texto o problema da imposição do evangelho. Jesus não impôs o evangelho a ninguém ele sempre pregou arrependimento sempre foi manso e humilde e devemos seguir o exemplo dele.
O que mais me chamou a atenção nesse texto foi o final “orar pelo arrependimento deles em vez de mata-los”.
Trazendo para os dias de hoje podemos tirar algumas conclusões. Graças a Deus hoje não se mata aqueles que são contra o Cristianismo. Mas em compensação temos um problema dentro das igrejas tem pessoas que não sabem defender sua fé e querem ganhar vidas de uma maneira errônea: ao invés de falar bem de Jesus falam mal da doutrina seguida pela pessoa que ela quer ganhar. Vejo isso como um assassinato espiritual. 

Um comentário:

  1. Joabson.

    Pois é, não se mata para impor religião aqui no Brasil.

    Mas não faz muito tempo que aconteceram chacinas de índios, que não aceitaram ser catequismo. E faz menos tempo ainda, que juntava-se sacerdote, delegado e juiz para arbitrariamente prender pastores e evangélicos que iam às praças evangelizar.

    Graças a Deus, isso passou!

    Abraço.

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