Impressionado com o que vejo exposto em cartazes e corpos
pintados durante manifestações feministas, mundo afora, fui atrás do termo
"feminazi", no Google, e me deparei com diversos conteúdos que
reprovam o vocábulo. Alegam que seria improcedente estabelecer qualquer
analogia entre o feminismo e o nazismo. Ah, é? Então, vamos a isso.
Houve um feminismo cuja importância sociológica e
econômica não pode ser negada. Abusos e desvios de conduta à parte, representou
um esforço legítimo em favor da dignidade da mulher. No entanto, de algumas
décadas para cá, surgiu um feminismo cujas pautas potencializam os males do
machismo. Este, nem em sua expressão mais vulgar consegue ser tão grosseiro e
devasso quanto o feminismo das "feminazis". Com tais características,
tinha tudo para virar movimento político, representante de um grupo social que
se diz oprimido, e ser, então, abraçado pela esquerda. Hoje, todo esquerdista
comprometido acaba sendo, também, feminazi. Ironicamente, o vocábulo serve aos
dois gêneros.
Lembram do "Mamãefalei" e de suas entrevistas
em vídeo, muito interessantes, feitas com invasores de escolas? Numa delas, o
entrevistador mencionou a certa moça que ela dançava muito bem. A dita cuja,
indignada, disparou: "Machista!". Quando ele lhe indagou o motivo
daquele rótulo, ela, mostrando o treino para a conduta odienta, não parou para
pensar: "Porque eu não autorizei você a me dizer que eu danço bem".
Toda(o) feminazi (não vão me enlouquecer!) está num jogo de poder, naquele
clássico formato que a esquerda (sempre ela) administra como coisa sua: dívida
histórica, contas a ajustar, ódios a nutrir e vinganças a aplicar. A mocinha
expressava exatamente essas convicções e sentimentos. Dado que os indivíduos de
cromossomos XY teriam oprimido os de cromossomos XX, através dos milênios (o
que não foi verdadeiro em todas culturas), gerou-se um débito que começou a ser
acumulado nas cavernas e uma agravante onipresente nas relações entre homens e
mulheres. Como produto dessa interpretação, desenvolve-se um ódio de gênero e
uma criminalização da condição masculina, buscando a inversão do quadro anterior
para a futura prevalência de um poder feminino na política e no direito. Voilá!
Ficou claro, agora? O que no nazismo era representado pela raça, no feminazismo
é representado pelo sexo. Leiam os cartazes e os corpos que comparecem pintados
às suas manifestações. Pode ser que exista neles e nos louvores à genitália
feminina alguma sutil menção a algo tão propriamente da mulher como a
maternidade, a geração, a criação de filhos e a amamentação. Nunca vi. Mas se
houvesse, seria algo tipo "Meu leite, minhas regras!".
Quando mencionei os feminazis, veio-me à mente o ministro
Roberto Barroso, do STF que, em recente voto favorável a realização de um
aborto, afirmou que tais atos deveriam ser de livre decisão feminina,
assegurada em nome do princípio constitucional da igualdade, porque homens não
engravidam. Viram o que Deus fez? Imagino que, analogamente, por decorrência do
mesmo princípio, os homens deveriam menstruar ou, as mulheres, parar de ovular.
E vamos ficar por aqui, ministro.
Não devemos esquecer a aliança tácita do feminazismo com
a esquerda mundial. As feminazis, por exemplo, jamais mencionam a situação das
mulheres nos países onde vige a lei da sharia. Aliás, dia 23 de janeiro, em
protesto contra a posse de Trump, feminazis loiras, para incomodar os
republicanos, desfilaram
em Berlim gritando Allahu Akbar... Por fim, nem feministas nem
feminazis abriram a boca quando Reinaldo Azevedo desfechou contra Joice
Hasselmann, durante 24 minutos, ao vivo, pela TV Jovem Pan, o mais estúpido e
grosseiro ataque verbal que a imprensa brasileira já assistiu. Mas Joice é uma
jornalista "de direita" e isso parece fazer dela uma subespécie
daquilo que Dilma Rousseff chamaria de "mulher sapiens".
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