A calhordice da mídia amestrada pelo ativismo esquerdista
não se mede aos palmos: incomensurável, ela não pode ser medida por número
inteiro ou fracionário. Para se ter uma idéia do abismo, nos Estados Unidos
jornais como o New York Times e o Washington Post, manipulados por
profissionais da empulhação engajada, há décadas distorcem os fatos mais
evidentes ao sabor de suas taras ideológicas, na pretensão mórbida de
transformar a verdade na deslavada mentira, e a mentira deslavada, na paralaxe
dos homens.
O ativismo roxo que se aboletou nas redações é formado
por exércitos de fanáticos que operam noite e dia na distorção criminosa dos
fatos, fazendo do ato de informar um instrumento da desinformação (ou
contra-informação, conforme o caso) em escala estratosférica. Na prática, para
subverter a realidade e construir um “novo senso comum”, a corja ativista
batalha na tarefa doidivanas de pensar, sentir e falar pelo leitor, tratando-o
como simples cobaia ou manuseável massa de manobra. Um horror.
(Se quer saber, essa canalha não faz jornalismo, faz
militância rasteira e, como tal, deveria ser execrada em praça pública ou
multada e presa por fraude, sonegação da verdade e propaganda enganosa).
Em âmbito interno, Folha de São Paulo e O Globo,
notadamente, lideram o rol de jornalões e jornalecos que procuram embotar a
cabeça do leitor, na corrida frenética pela distorção preconcebida dos fatos.
Neste ano de 2016, entretanto, eles estão se ferrando de
verde-amarelo, a começar pela cobertura do referendo que tratava da permanência
- ou não - do Reino Unido na União Européia, entidade parasitária da burocracia
socialista que levou o “velho mundo” ao atual quadro de insolvência. Suas
redações torceram adoidadas pelo “sim” – e deu, como previsível, um rotundo
“não”, o voto pelo Brexit.
Outra derrota contundente da mídia militante se deu com o
famigerado “acordo de paz” tramado em Havana pelos irmãos Castro para livrar a
cara das Farc, braço armado do Partido Comunista que há mais de cinco décadas
explora o narcotráfico, sequestra, mata, rouba, ocupa terras, cobra pedágio e
aterroriza o povo colombiano. Que, naturalmente, em resposta, votou pelo “não”
no plebiscito arranjado, pois ele, como sabem todos, guarda fundo horror aos
comunistas e seus asseclas narcotraficantes.
Fato também vergonhoso se deu na cobertura tendenciosa
dos veículos da Globo durante as eleições para a prefeitura do Rio de Janeiro.
Nela, a militância global resolveu demonizar o candidato Crivella e promover o
psolista Freixo, profissional da parolagem revolucionária, referência número um
entre integrantes dos black blocs, bando encapuzado que leva o terror às ruas
do Rio, responsável, entre inúmeros delitos, pela morte do cinegrafista
Santiago Andrade, da TV Bandeirantes. Para influenciar o eleitor, O Globo, no
dia da votação, tascou em manchete: “Crivella cai e Freixo sobe nas intenções
de voto”.
Resultado: o pastor desmoralizou o ativismo global e
ganhou as eleições por mais de meio milhão de votos.
O ativismo da mídia esquerdista atingiu o paroxismo, aqui
e lá fora, no embate eleitoral dos Estados Unidos. Numa campanha sórdida, em
favor da pusilânime Hillary Clinton (uma Dilma Rousseff de 5ª categoria), a
“cumpanheirada de viagem” vendeu ao leitor indefeso a imagem de Trump como um
racista xenófobo, populista misógino e isolacionista que poria em risco a
estabilidade do mundo (imaginado por ela, claro).
Resultado: deu Trump na cabeça, conforme esperado por
qualquer mente livre que se preze. A grande imprensa – televisões, jornais e
seus institutos de pesquisas fajutos - foi fragorosamente derrotados pelo
misógino que recebeu 66% dos votos femininos e o xenófobo maçiçamente votado
por mexicanos, mulçumanos e minorias raciais.
Agora, após a derrota, temerosa de que Trump esvazie o
corrupto welfare state dos obamacares eleitoreiros (fonte do pior
populismo) e isole os EUA da praga social-democrata representada por tipos
funestos como François Hollande ou confronte o terceiromundismo da falida ONU e
detone, entre outras mazelas, o terrorismo islâmico financiado pelo petróleo
asiático, a camarilha midiática pretende acuar o novo presidente. Histérica,
quer que Trump traia o seu vitorioso eleitorado e adote a agenda “politicamente
correta” da derrotada Hillary – vale dizer, a liberação da droga, a
descriminalização do aborto, a permissividade gay e a avalanche do
multiculturalismo para triturar os princípios da civilização ocidental e cristã
inspirados nos conceitos de Deus, pátria e família.
Só no inferno!
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