Todo o evangelho de Karl Marx pode ser resumido em duas
frases: Odeie o indivíduo mais bem-sucedido que você. Odeie qualquer
pessoa que esteja em melhor situação do que a sua.
Jamais, sob qualquer circunstância, admita que o sucesso
de alguém pode ser decorrente de seu esforço próprio, de sua capacidade, de seu
preparo, de sua superioridade em determinada atividade. Jamais aceite que
o sucesso de alguém pode advir de sua contribuição produtiva para algum setor
da economia, contribuição essa que foi apreciada por pessoas que
voluntariamente adquiriram seus serviços. Jamais atribua o sucesso de
alguém às suas virtudes, mas sim à sua capacidade de explorar, trapacear, ludibriar
e espoliar.
Jamais, sob qualquer circunstância, admita que você pode
não ter se tornado aquilo com que sempre sonhou por causa de alguma fraqueza ou
incapacidade sua. Jamais admita que o fracasso de alguém pode ser devido
aos defeitos dessa própria pessoa — preguiça, incompetência, imprudência,
incapacidade ou ignorância.
Acima de tudo, jamais acredite na honestidade,
objetividade ou imparcialidade de alguém que discorde de você. Qualquer
um que discorde de você certamente é um alienado a serviço da burguesia e do
"capital".
Este ódio básico é o núcleo do marxismo. É a sua
força-motriz. É o que impele seus seguidores. Se você jogar fora o
materialismo dialético, o arcabouço hegeliano, os jargões técnicos, a análise
'científica' e todas as inúmeras palavras presunçosas, você ainda assim ficará
com o núcleo do marxismo: o ódio e a inveja doentia do sucesso, que são a razão
de ser de toda esta ideologia.
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